quinta-feira, 20 de outubro de 2011

virando pelo redondo.

Acordo cedo. Desperto de sonhos que nunca tive. Caso-me com generais, médicos e presidentes. Tenho filhos, chagas e desculpas esfarrapadas. Feridas abertas que as vezes demoram a noite inteira e todo um sonho pra secar. Acordo cedo pra me salvar. E durante toda minha vigília permaneço a salvo. Encontro chagas verdadeiras por aí. Mutilações, lágrimas que não secam com o sono, sonho ou o despertar. Encontro dúvidas, células em alvo, linfomas, midríases, retardos, distúrbios, contornos indefinidos. Pústula. Culpa. Tanta culpa eu encontro. Tanta dor mal canalizada. E quando há sorriso, há calmaria. Sede brandos. Eu tento. Eu juro. Mas complica. Porque estou aqui pra isso. Repetir é um desvio rápido. Aprender é um caminho longo, com muros, pedras, arames farpados. Aí dá-lhe três doses de anti-tetânica, a primeira a senhora toma aqui e as próximas a senhora procura o posto mais perto da sua casa. E dá-lhe povidine. Clorexidina. Encontro olhos de não ver. Olhos de dormir. Encontro quem não tem olhos. E sente o mundo por trás de uma fresta. E eu investigo. Mas o livro não me diz nada. Quem me diz? E já nem sei. Nem sei se a arte dessa vez há de me salvar. Ou se um dia salvou. Encontro desamantes sujos. Encontro náuseas e ansiedade. às vezes, póstuma. Às vezes perene, sutil, que nem fala. Igual pressão que quando sobe faz silêncio catatônico. Encontro muletas no caminho. Rodas e cadeiras. Vi um menino hoje. Era uma estátua, que escutava e não revoltava. Porque sabe o peso. E eu nada sei. Encontro fundo respiração atônita. Estertores. Congestão. Condensação. E em mim acabo me encontrando. Na dor, que eu sempre senti, amenizando olhares. E trazendo pra mim tudo que me faz ser alma em sonho. E durmo rápido. Pra mais uma vez me salvar. Só posso pra mim. Salvar. Me salvar. De contrário, nada adianta. Durmo rápido. Acordo cedo. Desperto de sonhos que nunca tive. Caso-me com generais, médicos e presidentes. Tenho filhos, chagas e desculpas esfarrapadas. Feridas abertas que as vezes demoram a noite inteira e todo um sonho pra secar. Acordo cedo pra me salvar. E durante toda minha vigília permaneço a salvo. Encontro chagas verdadeiras por aí. Mutilações, lágrimas que não secam com o sono, sonho ou o despertar. Encontro dúvidas, células em alvo, linfomas, midríases, retardos, distúrbios, contornos indefinidos. Pústula. Culpa. Tanta culpa eu encontro. Tanta dor mal canalizada. E quando há sorriso, há calmaria. Sede brandos. Eu tento. Eu juro. Mas complica. Porque estou aqui pra isso. Repetir é um desvio rápido. Aprender é um caminho longo, com muros, pedras, arames farpados. Aí dá-lhe três doses de anti-tetânica, a primeira a senhora toma aqui e as próximas a senhora procura o posto mais perto da sua casa. E dá-lhe povidine. Clorexidina. Encontro olhos de não ver. Olhos de dormir. Encontro quem não tem olhos. E sente o mundo por trás de uma fresta. E eu investigo. Mas o livro não me diz nada. Quem me diz? E já nem sei. Nem sei se a arte dessa vez há de me salvar. Ou se um dia salvou. Encontro desamantes sujos. Encontro náuseas e ansiedade. às vezes, póstuma. Às vezes perene, sutil, que nem fala. Igual pressão que quando sobe faz silêncio catatônico. Encontro muletas no caminho. Rodas e cadeiras. Vi um menino hoje. Era uma estátua, que escutava e não revoltava. Porque sabe o peso. E eu nada sei. Encontro fundo respiração atônita. Estertores. Congestão. Condensação. E em mim acabo me encontrando. Na dor, que eu sempre senti, amenizando olhares. E trazendo pra mim tudo que me faz ser alma em sonho. E durmo rápido. Pra mais uma vez me salvar. Só posso pra mim. Salvar. Me salvar. De contrário, nada adianta. Durmo rápido. Caso-me com generais, médicos e presidentes. Tenho filhos, chagas e desculpas esfarrapadas. Feridas abertas que as vezes demoram a noite inteira e todo um sonho pra secar. Acordo cedo pra me salvar. E durante toda minha vigília permaneço a salvo. Encontro chagas verdadeiras por aí. Mutilações, lágrimas que não secam com o sono, sonho ou o despertar. Encontro dúvidas, células em alvo, linfomas, midríases, retardos, distúrbios, contornos indefinidos. Pústula. Culpa. Tanta culpa eu encontro. Tanta dor mal canalizada. E quando há sorriso, há calmaria. Sede brandos. Eu tento. Eu juro. Mas complica. Porque estou aqui pra isso. Repetir é um desvio rápido. Aprender é um caminho longo, com muros, pedras, arames farpados. Aí dá-lhe três doses de anti-tetânica, a primeira a senhora toma aqui e as próximas a senhora procura o posto mais perto da sua casa. E dá-lhe povidine. Clorexidina. Encontro olhos de não ver. Olhos de dormir. Encontro quem não tem olhos. E sente o mundo por trás de uma fresta. E eu investigo. Mas o livro não me diz nada. Quem me diz? E já nem sei. Nem sei se a arte dessa vez há de me salvar. Ou se um dia salvou. Encontro desamantes sujos. Encontro náuseas e ansiedade. às vezes, póstuma. Às vezes perene, sutil, que nem fala. Igual pressão que quando sobe faz silêncio catatônico. Encontro muletas no caminho. Rodas e cadeiras. Vi um menino hoje. Era uma estátua, que escutava e não revoltava. Porque sabe o peso. E eu nada sei. Encontro fundo respiração atônita. Estertores. Congestão. Condensação. E em mim acabo me encontrando. Na dor, que eu sempre senti, amenizando olhares. E trazendo pra mim tudo que me faz ser alma em sonho. E durmo rápido. Pra mais uma vez me salvar. Só posso pra mim. Salvar. Me salvar. De contrário, nada adianta. Durmo rápido. Acordo cedo...

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