Às vezes eu acho que o rosa nas minhas unhas não é só vaidade. É tradução de algo que tenho em mim e sempre tive. Talvez uma ternura embaçada. Uma simplicidade complicada de expor. Talvez algumas certezas de purismo e lirismo social. Uma dramatização do querer e do sofrer que todos temos, sobrevivemos. Então me contradigo também. Porque o vermelho que uso por comoção, não nega a ninguém minhas paixões. Meus ciúmes. Meu orgulho
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
às vezes.
domingo, 23 de outubro de 2011
domingo das antigas.
Hoje estou clara. Pra mim, pra ti, por mim. Percebo que a simplicidade é mesmo o melhor caminho. E a serenidade de quem está em paz me alcança. Eu preciso mesmo de um exemplo de vez em quando. E a vida se encarrega disso. A vida sempre se encarrega disso.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
virando pelo redondo.
Acordo cedo. Desperto de sonhos que nunca tive. Caso-me com generais, médicos e presidentes. Tenho filhos, chagas e desculpas esfarrapadas. Feridas abertas que as vezes demoram a noite inteira e todo um sonho pra secar. Acordo cedo pra me salvar. E durante toda minha vigília permaneço a salvo. Encontro chagas verdadeiras por aí. Mutilações, lágrimas que não secam com o sono, sonho ou o despertar. Encontro dúvidas, células em alvo, linfomas, midríases, retardos, distúrbios, contornos indefinidos. Pústula. Culpa. Tanta culpa eu encontro. Tanta dor mal canalizada. E quando há sorriso, há calmaria. Sede brandos. Eu tento. Eu juro. Mas complica. Porque estou aqui pra isso. Repetir é um desvio rápido. Aprender é um caminho longo, com muros, pedras, arames farpados. Aí dá-lhe três doses de anti-tetânica, a primeira a senhora toma aqui e as próximas a senhora procura o posto mais perto da sua casa. E dá-lhe povidine. Clorexidina. Encontro olhos de não ver. Olhos de dormir. Encontro quem não tem olhos. E sente o mundo por trás de uma fresta. E eu investigo. Mas o livro não me diz nada. Quem me diz? E já nem sei. Nem sei se a arte dessa vez há de me salvar. Ou se um dia salvou. Encontro desamantes sujos. Encontro náuseas e ansiedade. às vezes, póstuma. Às vezes perene, sutil, que nem fala. Igual pressão que quando sobe faz silêncio catatônico. Encontro muletas no caminho. Rodas e cadeiras. Vi um menino hoje. Era uma estátua, que escutava e não revoltava. Porque sabe o peso. E eu nada sei. Encontro fundo respiração atônita. Estertores. Congestão. Condensação. E em mim acabo me encontrando. Na dor, que eu sempre senti, amenizando olhares. E trazendo pra mim tudo que me faz ser alma em sonho. E durmo rápido. Pra mais uma vez me salvar. Só posso pra mim. Salvar. Me salvar. De contrário, nada adianta. Durmo rápido. Acordo cedo. Desperto de sonhos que nunca tive. Caso-me com generais, médicos e presidentes. Tenho filhos, chagas e desculpas esfarrapadas. Feridas abertas que as vezes demoram a noite inteira e todo um sonho pra secar. Acordo cedo pra me salvar. E durante toda minha vigília permaneço a salvo. Encontro chagas verdadeiras por aí. Mutilações, lágrimas que não secam com o sono, sonho ou o despertar. Encontro dúvidas, células em alvo, linfomas, midríases, retardos, distúrbios, contornos indefinidos. Pústula. Culpa. Tanta culpa eu encontro. Tanta dor mal canalizada. E quando há sorriso, há calmaria. Sede brandos. Eu tento. Eu juro. Mas complica. Porque estou aqui pra isso. Repetir é um desvio rápido. Aprender é um caminho longo, com muros, pedras, arames farpados. Aí dá-lhe três doses de anti-tetânica, a primeira a senhora toma aqui e as próximas a senhora procura o posto mais perto da sua casa. E dá-lhe povidine. Clorexidina. Encontro olhos de não ver. Olhos de dormir. Encontro quem não tem olhos. E sente o mundo por trás de uma fresta. E eu investigo. Mas o livro não me diz nada. Quem me diz? E já nem sei. Nem sei se a arte dessa vez há de me salvar. Ou se um dia salvou. Encontro desamantes sujos. Encontro náuseas e ansiedade. às vezes, póstuma. Às vezes perene, sutil, que nem fala. Igual pressão que quando sobe faz silêncio catatônico. Encontro muletas no caminho. Rodas e cadeiras. Vi um menino hoje. Era uma estátua, que escutava e não revoltava. Porque sabe o peso. E eu nada sei. Encontro fundo respiração atônita. Estertores. Congestão. Condensação. E em mim acabo me encontrando. Na dor, que eu sempre senti, amenizando olhares. E trazendo pra mim tudo que me faz ser alma em sonho. E durmo rápido. Pra mais uma vez me salvar. Só posso pra mim. Salvar. Me salvar. De contrário, nada adianta. Durmo rápido. Caso-me com generais, médicos e presidentes. Tenho filhos, chagas e desculpas esfarrapadas. Feridas abertas que as vezes demoram a noite inteira e todo um sonho pra secar. Acordo cedo pra me salvar. E durante toda minha vigília permaneço a salvo. Encontro chagas verdadeiras por aí. Mutilações, lágrimas que não secam com o sono, sonho ou o despertar. Encontro dúvidas, células em alvo, linfomas, midríases, retardos, distúrbios, contornos indefinidos. Pústula. Culpa. Tanta culpa eu encontro. Tanta dor mal canalizada. E quando há sorriso, há calmaria. Sede brandos. Eu tento. Eu juro. Mas complica. Porque estou aqui pra isso. Repetir é um desvio rápido. Aprender é um caminho longo, com muros, pedras, arames farpados. Aí dá-lhe três doses de anti-tetânica, a primeira a senhora toma aqui e as próximas a senhora procura o posto mais perto da sua casa. E dá-lhe povidine. Clorexidina. Encontro olhos de não ver. Olhos de dormir. Encontro quem não tem olhos. E sente o mundo por trás de uma fresta. E eu investigo. Mas o livro não me diz nada. Quem me diz? E já nem sei. Nem sei se a arte dessa vez há de me salvar. Ou se um dia salvou. Encontro desamantes sujos. Encontro náuseas e ansiedade. às vezes, póstuma. Às vezes perene, sutil, que nem fala. Igual pressão que quando sobe faz silêncio catatônico. Encontro muletas no caminho. Rodas e cadeiras. Vi um menino hoje. Era uma estátua, que escutava e não revoltava. Porque sabe o peso. E eu nada sei. Encontro fundo respiração atônita. Estertores. Congestão. Condensação. E em mim acabo me encontrando. Na dor, que eu sempre senti, amenizando olhares. E trazendo pra mim tudo que me faz ser alma em sonho. E durmo rápido. Pra mais uma vez me salvar. Só posso pra mim. Salvar. Me salvar. De contrário, nada adianta. Durmo rápido. Acordo cedo...
domingo, 16 de outubro de 2011
engodo.
Ah se eu aguento ouvir outro não quem sabe um talvez ou um sim, eu mereça enfim. É que eu já sei de cor qual o quê dos quais e poréns, dos afins, pense bem. Ou não pense assim. Eu zanguei numa cisma eu sei, tanta birra é pirraça e só. Dessa teima era eu, não vi e hesitei, fiz o pior. Do amor amuleto que eu fiz, deixei por aí. Descuidei dele quase larguei, quis deixar cair. Mas não deixei, peguei no ar. E hoje eu sei, sem você sou pá furada.
Ai! Não me deixe aqui. O sereno dói, eu sei. Me perdi, mas ei, só me acho em ti. Que desfeita intriga, uó! Um capricho essa richa e mal do imbróglio, que quiprocó. E disso, bem, fez-se esse nó. E desse engodo eu vi luzir de longe o teu farol. Minha ilha perdida é aí, o meu pôr do sol.
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
fonte.
Pá, entrei aqui e pronto, falei, vou mudar esse negócio todo. Experimentei primeiro o tom rosa, ficou terribile. Vi depois o azul, mas sempre acabo caindo no preto. Sempre o preto. Agora tem letra diferente também, fontes e tal. Mudei tudo. Fiquei com essa cosia de Steve Jobs na cabeça e to mudando tudo. Mudando o aspecto. Mudando a alma. Blog novo. Salve Jobs. Salve tudo que é passível de erro. Salve a reformulação. Salve.
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