sexta-feira, 26 de agosto de 2011

mesmo.

Às vezes eu quero que chegue logo Setembro. Às vezes eu grifo as palavras. Esses dias tem sido difíceis. A turbulência deixa de me emocionar e passa a rugir por dentro de mim. A urgência urge. A calda do cometa, que todos querem alcançar, nunca chega, meus olhos estão cansados. Sinto mesmo, profunda agonia dia pós dia. Por não mudar. Por não poder. Por ter as mãos presas numa caneta. Por ter voz calada. Por não saber. Por, quando instigada, desistir. Logo eu que não desistia nunca. Logo eu que não tinha medo de nada. Hoje tudo é vento. E a gente nunca sabe o que ele pode trazer. Mesmo.

Um comentário:

Maria das Flores disse...

Pois é, a gente nunca sabe o que o vento pode trazer, mas sabe sempre que tudo pode piorar rs. Não que eu seja pessimista, pelo contrário. É que esse medo do "estar por vir" me apavora de verdade.
Daí não sei o que é melhor: se jogar pro tombo não doer e viver no "miserê" da alma, ou sentir a dor do tombo depois. Ái esse planeta é muito complicado... (Pronto, divaguei rss)