quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Santos.

ai ai ai. Estou sentada, parada e os olhos do Sílvio Santos brilham pra mim da capa da revista. Domingo ele que completou oitenta anos me invade. Hahae. E eu continuo minha onda de ressacas carnais, morais, verbais. Continuo buscando o nome pro futuro bibelô da casa, que pode ser Martini, Vodka, Limão ou o clássico Totó. Mas aí eu ouço, mesmo antes disso acontecer, minha tia gritando e dizendo que Totó é o nome do Tony Ramos da novela e por isso eu dei esse nome a ele. E também sinto formigamentos nas mãos e no ventre. Acalanto histórias que existem e verdadeiramente são furtáveis de qualquer banco de dados. Acalanto pra dormir. E há três dias não dormia. Dormi ontem no sofá dos amigos. Ganhei até um travesseiro fofinho. Obrigada. E foi o cochilo das estrelas, debaixo de uma chuva torrencial e que acabou numa serenata inclusa e beijada por anjos carnais. Baaaahhh carnais, sempre carnal, é tudo carnal. Hoje com o Sílvio Santos me encarando aqui de cabeça pra baixo sinto minha garganta arranhando. E igual a Ana Carolina me vem um desejo doido de gritar. Estou iniciando um quadro de algum tipo de afecção faringeana. Ai ai aiiiiiiiii desejo bruto. Brutinho. E rio como quem perdeu o celular ontem. Não me liguem, estou sem chamadas. Estou inacessível aos olhares humanos dignos, porque sou toda descompromissada. Sem tirintimtim de telefone só me resta a escrita, poderosa ama da vida e o olhar do Sílvo sobre mim. Quase um Santo.

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