segunda-feira, 8 de março de 2010

vontade de todo mundo agora ou de dentro de mim.

Tenho dentro de mim vários amores. Tenho amores de verão. Tenho amores de inverno. Tenho paixões outonais. Tenho amor primaveril. Dentro de mim tenho sol forte. Tenho força bruta. Mármore inteiro, sem lapidar. Aí tenho amores de amigos. Amores de dor. Amores de lar. Tenho família amada. Tenho companheiro, parceiro na vida, apaixonado. Tenho muitos que vão. Tenho alqueles que passam. Tenho amores findos. Tenhos paixões inacabadas. E sei, nunca vão passar, porque amo meu coração em paixão. Tenho uma batida errada sem compasso, que apaixona fácil, incoerente e me faz penar. Tenho amor tatuado. Tenho amor puritano. Tenho medo do escuro e de levar susto, sem amor nenhum. Dentro, lá dentro, tenho fundo um escondido carinho eterno, que é sereno e serena de dentro pra fora. Tenho amor de fora. Tenho paixão estrangeira. Tenho plantações ilegais na mente. Tenho implantações dentárias cheias de focos de romance esparso. Tenho rubra rosa careada. Vários amores tenho dentro, em cima, embaixo, no alto de mim. Tenho sorte e saudade daqueles que permanecem inertes no tempo. Tenho profunda tristeza daqueles que se esvaem e caem no esquecimento. Que parte da nossa memória é seletiva e tende a esquecer? Queria ser elefante e não esquecer nunca que tenho amor. Tenho amor de dor também. Paixão retrógrada, impaciente, que não vai, não sai, nem fica. Tenho amor amigo eterno, que eu sei não vai esquecer. Não vou perder. Tenho carinho confiança. Tenho um monte de gente junta e misturada em mim. Tenho um monte de pessoa amiga que classifica meu amor infindo. Cru, sem levar ao fogo. Pra que fogo se já queima só? Tenho gente crua ao meu redor. Gente queme alastra. Tenho contato profissional que apaixona. Tenho apaixonado que fica. Tenho apaixonado que vai. Tenho amor que decepciona. Tenho decepção que apavora.
Mas antes de tudo, tenho aqueles que marcam. Tenho aqueles que amam. Tenho dentro de mim aqueles que amo.
Aí é assim. Sentimental mesmo. Exponho com vergonha. Porque também tenho amor envergonhado. Tenho por mim, pra mim e em mim Jota, Suzana, Cega, Japa, Hari, Dellepra, Tati, Lucas, Ed, Dan, Nathália, Zana, Nath, Crooz, Bruno, Carolzinha, Bit, Carlinhos, Marcos, Rodrigo, Sheila, Jefferson, Mariana, Filhinha, Paulo, Paula, Duda, Elisa, David, Bibi, Carol, Cristiano, Fausto, Alison, Luara, Fred, Frederico, Zenaide, Lindalva, Darcy, Dadá, André, Eduardo, Everardo, Baiano, Renata, Daniel, Déo, Léo, Bianco, Clarissa, Lú, Fla, Nat, Corrente, Evandro, Jana, Jucira, Indiara, Gui, Alana e Rafael. Não nessa ordem, porque não tem ordem.
E aí tenho vários assim.

2 comentários:

Elisa Carvalho disse...

Moça, com o tempo vc vai tomar a mesma vacina que eu fui obrigada a tomar contra a dor da "decepção que apavora".
Aguarde!!
SAUDAÇÕES LITERÁRIAS.

Unknown disse...

tb tenho vc em mim!