"Era uma vez uma abelha que se apaixonou por um pavão.
Ela tentou muitas maneiras de se aproximar, mas tão pequena e frágil, não conseguia chamar sua atenção. O pavão, conquistador e egóico jamais iria olhá-la com tantas outras belas aves ao redor. A abelha resolveu então ferroá-lo, só assim o olhar do pavão cairia sobre ela. Esqueceu-se porém, que a ferroada levaria embora sua breve vida. (...)
Era uma vez uma abelha que se apaixonou por um pavão.
Ele terminou ferido e ela morreu de saudade."
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O trem passa lá embaixo. Na minha cabeça a cena se passa initerruptamente. No meu coração você passa. No meu caminho passam pessoas sorrindo pra mim. O frio passa pelos meus pés solitários. A idéia passa sozinha sem esforço. Saudade é dor que dá e passa. Passa em silêcio quem me vê chorando. Aqueles que não me fazem acreditar eu deixo passar. Você eu deixaria. Deixaria passar. Mas você não me deixa. Não me deixa passar. E mesmo assim você passa na minha frente indo passar em outro lugar.
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Pra aquele que sempre fica me devendo uma dança, um giro ou um passo em falso. Pra aquele que me cobre quando ninguém mais quer fazê-lo. Pra aquele que escreve poesia pra mim e publica no jornal. Pra aquele em quem eu comecei a acreditar a partir de agora.
é sempre bom saber que você me deve uma dança.
ai ai caramba.
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