quinta-feira, 14 de outubro de 2010

turbilhona.

Ai ai ai ai
ai ai ai

suspiro ritmado na onda do momento qué esperar. Esperar pra concluir projeto, alegria, concretude animalesca e febril, que engasga todas as nossas gargantas secas, emocionadas. Olhe que já não aguento de ansiedade e nervosismo. Olhe que já vou dizendo por aí que deu tudo certo antes mesmo de chegar. E, ai ai ai, que não chega nunca! Ai, ai, ai, que não nasce logo ! Minha cabeça já está num fogo. Meus pés estão em chamas. Me chama pra dormir? Chamar até chama, mas sou eu que não durmo. Não consigo fechar os olhos pois cerrados vêem a cidade da mesma forma que se estivessem abertos. Então abra-te os olhos pra enxergar nossas ruas que ainda estão mornas. Abra-te os olhos e enxerga nossa quentura, nossa união, nosso massacre, nosso poder.

Vem Nasce, vem que eu to nascendo.

ai ai ai

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