domingo, 15 de novembro de 2009
(p)arte.
A arte que me renova. Que maquia, reluz em qualquer neblina. Arte que me remoça, coça, quebra, vence. Como um tufão me destrói. Em ruínas de lágrimas, pó, talco e suor. Que me mata a sede e me tira a vida. Arte que inspira e goza. Sente e mela o corpo, que dança. Arte que não cansa. Roda saia do menino, abre a boa da moça. Poça de óculos escuros. Nuvens de Abril. Brincadeira inocente de quem sente. Bem fazer torto pra alma, a arte. Gritos de vermelho. Bom altruísmo. Suspiro calaso seguido de tudo o mais. Gozo, morte luz, parte, perna, roupa, sorte. O0 jardim desfeito da educação sadia. O corredor de inverno roxo que não escorrega. Arte minha janela de frente pra praia. Minha dor que fica parada na maresia, no tempo escasso. Arte minha droga sem fumaça. Uma lareira escondida na neve. Arte tudo pós moderno. Arte vento leve. Um cabelo esvoaçando na colina, no batuque, na neblina. Arte que me faz falta. Na cama o que me tira o sono. Na rua o que me tira o sério. Arte que conquista, arde, bate e vai.
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Um comentário:
Jessica vc está linda dentro deste texto!
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