pela janela vejo que aquela nuvem parece com uma baleia, nadando a esmo no céu, ops, no mar mais azul de verão que eu ja vi. E quando foi que eu coloquei uma janela no meu caminho. E quando foi que eu limitei a minha visão. E quando foi que, sem querer, cai de novo no mermo lugar, no mermo jeito torto de sofrer e me deixar levar. Perdi as rédeas da minha vida cavalo de novo. E de novo empaquei. Que burra.
pela janela vejo a mesma nuvem, que agora parece uma cobra enrolada. Tem gente que ia falar que to sendo traída por aí. Eu não. Sei que não to. O caminho torto vai dar um monte de voltas tortas e quem sabe o que vira ne. Muito pouco tempo pra. Pra ficar vendo nuvenzinha bobinha pela janelinha.
quando foi que eu resolvi parar de resolver em mim pra resolver lá fora hein.
verão me leva daqui.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
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